Mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) emergiu como uma estratégia global essencial para mitigar as mudanças climáticas, focando especialmente na preservação das florestas tropicais.

Desenvolvido no contexto da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), o REDD+ foi oficialmente reconhecido no Acordo de Paris como uma ferramenta crucial para alcançar as metas globais de redução de emissões.

No Brasil, o estado do Pará está na vanguarda da implementação de REDD+, combinando pagamento por resultados e créditos de carbono no mercado voluntário, sempre alinhado a rigorosos padrões internacionais. Através dessa iniciativa, o Pará busca não apenas a preservação ambiental, mas também o desenvolvimento sustentável, criando o Sistema Jurisdicional de REDD+ (SJREDD+) e a Companhia de Ativos Ambientais e Participações do Pará (CAAPP).

Essas iniciativas garantem credibilidade e transparência nos processos de monitoramento, relato e verificação (MRV) das reduções de emissões, facilitando a comercialização de créditos de carbono no mercado internacional e possibilitando a participação em programas globais de pagamento por resultados.

Dois mecanismos centrais remuneram a conservação florestal: o Pagamento por Resultados, que oferece compensações financeiras com base em reduções comprovadas de emissões, financiadas por doadores como o Fundo Verde para o Clima; e o Mercado Voluntário de Carbono, no qual créditos gerados por projetos de REDD+ são vendidos a empresas ou países que buscam compensar suas emissões.

Além disso, o restauro florestal é uma estratégia complementar vital para recuperar áreas degradadas. Esses projetos de restauração, frequentemente realizados por meio de concessões públicas, demandam grandes investimentos, tornando as Parcerias Público-Privadas (PPPs) um instrumento chave. Embora os projetos de restauração tendam a ser mais demorados, os créditos de carbono gerados por essas iniciativas possuem maior valor no mercado, compensando o tempo e os recursos investidos.

A combinação de projetos de conservação e restauração maximiza os benefícios. Enquanto os projetos de conservação oferecem retornos mais imediatos, os de restauração, apesar de serem mais longos, geram créditos com maior valor, consolidando uma estratégia robusta para a preservação das florestas.

Orgulhosamente, participamos ativamente da construção da estrutura do SJREDD+ do Pará, contribuindo para a liderança do estado na agenda global de clima e preservação florestal.